O bom de saber que algo está perto do fim é que se pode relaxar, exceder os limites; ir dizendo o que tem vontade, fazendo o que der na telha, jogar as verdades e vontades na mesa, porque daí a alguns meses, tudo vai ser deixado para trás. Os envolvidos se movem para longe, deixando no esquecimento os "fatos" que nunca foram, que nunca serão. Acaba o jogo do faz de conta, fecha-se o livro de ficção.
Abre-se outro livro, o da biografia, da história da vida real, essa com espaço aberto para o personagem verídico, que busca viver junto um mesmo final.
Tuesday, October 20, 2015
Sunday, October 18, 2015
acabando
Chegando a hora de se afastar do que não acrescenta, do que é aparência, do que é falso, sem solidez. Do que só busca o interesse próprio sem oferecer nada em troca. Do medroso, do covarde, do carente, do espertalhão, do pavão, do porco que recebe as suas pérolas mas prefere as pelotas de lama.
Ando cansada de gente vazia: aquela mídia toda, os lambe-sacos babando, pose de bom moço, mas ocos.
A arrogância dos que se acham insuperáveis, irrepreensíveis, erguidos ao topo do narcisismo pela montanha de baba dos admiradores ignorantes.
Ainda bem que está perto da hora de deixar os protagonistas do circo das ilusões sumir na areia quente e seca da terra semi-morta.
Ando cansada de gente vazia: aquela mídia toda, os lambe-sacos babando, pose de bom moço, mas ocos.
A arrogância dos que se acham insuperáveis, irrepreensíveis, erguidos ao topo do narcisismo pela montanha de baba dos admiradores ignorantes.
Ainda bem que está perto da hora de deixar os protagonistas do circo das ilusões sumir na areia quente e seca da terra semi-morta.
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